Com a enxurrada de notificações sobre o Pix que recebemos diariamente de diversas contas digitais e bancos, a impressão que dá é que será um meio de pagamento universal, aceito por absolutamente todos.
Mas não será bem assim.
Na verdade, toda a instituição financeira que queira oferecer o Pix como uma opção de transferência, precisa se registrar e obter autorização do Banco Central.
E o BC divulgou essa semana algumas das instituições que se inscreveram, mas não obtiveram a autorização final.
Segundo a Reuters, foram 218 instituições que inicialmente solicitaram registro, mas que ficarão de fora da estreia do Pix, em novembro.
Entre elas, valem destaque:
- Banco XP S.A.
- Magalu Pagamentos Ltda.
- Pernambucanas
- Renner
- OLX Meios de Pagamento Ltda.
- Alibaba (Alipay)
- Paypal do Brasil Serviços de Pagamento Ltda.
- Meliuz Veiculação e Divulgação Virtual S.A.
- Banco Citibank S.A.
É interessante notar que a XP, que é uma das corretoras mais populares, não fará parte do Pix em um primeiro momento. Eles dizem que eles mesmo desistiram do registro antes mesmo da avaliação do BC, o que é bem ruim para seus clientes, que ficarão com seu dinheiro preso na corretora fora do horário bancário.
Alguns players do varejo que estão investindo em aplicativos digitais de pagamentos também não ganharam o aval do BC, como Magalu, Renner e Pernambucanas. E nem mesmo o site de vendas OLX, que implementou uma carteira digital para Android (OLX Pay), não permitirá transferências nos finais de semana.
Outro ator importante no mundo de pagamentos online também ficou de fora: o PayPal.
O fato dessas instituições não terem sido aprovadas na primeira fase não significa que isso será permanente. A partir de dezembro, será possível entrar novamente no processo de registro para incluir o Pix em seus respectivos sistemas.