Se você quiser enviar dinheiro para alguém no Brasil, do que você precisa? Da informação do banco, da agência e da conta corrente, certo? E para uma conta no exterior, como faz?
Existe um formato internacional para os dados bancários, compostos por dois códigos: IBAN e SWIFT. Com eles, é possível identificar uma conta situada em qualquer parte do mundo. Por isso, para recebermos dinheiro de alguma empresa de fora, precisamos que nosso banco nacional seja compatível com esses dois códigos.
Os grandes bancos tradicionais possuem estes códigos para cada cliente. Já no caso de bancos digitais e novas fintechs, isso ainda está engatinhando. Por esta razão que o anúncio esta semana de que o Banco Inter passou a adotar o código IBAN para seus clientes fez muita gente comemorar. Principalmente pelo fato disso facilitar em muito recebimentos de pagamentos internacionais, como é o caso do Google Adsense.
A partir de agora, clientes do Inter poderão receber pagamentos do exterior através de código IBAN exclusivo. Isto significa que o saldo cai diretamente na conta corrente, sem intermediários.
Mas pelo menos por enquanto, não há nenhum lugar no aplicativo que informe estes dados para o cliente. É preciso gerar um IBAN no momento da primeira remessa, através do menu “Câmbio” do app.
| Operação | Tarifa Banco Inter | Outros bancos (tarifa média) |
|---|---|---|
| Envio de recursos via app | R$ 50,00 | R$ 150,00 |
| Envio de recursos via mesa | R$ 150,00 | R$ 150,00 |
| Recebimento de recursos em qualquer moeda | Isento de tarifas | R$ 90,00 |
Para recebimentos do exterior, o Inter eliminou a cobrança de taxa fixa. O que é cobrado é o valor do dólar comercial acrescido da comissão do banco (cerca de 1%), mais o IOF de 0,38% recolhido pelo Governo.
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