O RecargaPay já está ficando conhecido no mercado como uma empresa que muda os acordos que faz com os próprios clientes, sem aviso prévio.
Em fevereiro, eles promoveram bastante a assinatura Prime+ entre os usuários, prometendo diversas vantagens extras para quem topasse fazer uma assinatura de um ano no serviço, parcelado em 12x. Com isso, o cliente fica preso no plano durante este período, sem direito a cancelar no meio do caminho.
Mas bastou apenas um mês para os termos começarem a mudar. Depois que muita gente se inscreveu no plano de um ano, eles baixaram o limite de pagamentos por cartão de crédito, de R$ 5.000 para R$ 3.000, uma redução de 40%.
Agora, em plena pandemia de Coronavirus, a empresa reduz novamente os benefícios do serviço, até mesmo para quem não tem assinatura.
A partir desta semana, o limite para pagamentos de contas com cartão de crédito foi reduzido pela metade para quem não é assinante: só é possível pagar até R$500 em contas e boletos por mês, usando o cartão. Antes este limite era de mil reais.
Eles também cortaram a possibilidade de pagar boletos gerados por contas digitais. Neste caso, será cobrada uma taxa suplementar de 2,99%.
O problema é que estas mudanças constantes causam insegurança nos usuários. Afinal, a obrigação de fazer uma assinatura por 1 ano sem saber o que será retirado de benefício no mês seguinte faz com que muitos desconfiem da idoneidade do RecargaPay. É como uma propaganda enganosa que vende um produto, prende o usuário por 12 meses e aos poucos vai entregando menos do que prometeu.
E essa não é a primeira vez que o aplicativo muda suas regras para induzir o usuário ao erro…