Muitos acreditam que o Bitcoin (um ativo totalmente digital que serve, entre outras coisas, para transferir dinheiro para outra pessoa sem a necessidade de uma instituição financeira intermediária) seja o futuro das finanças.
Porém, ainda é algo que mete medo na maioria das pessoas, por ser algo totalmente diferente, além de apresentar grande volatilidade no valor.
E a grande mídia, muitas vezes direcionada pelo orçamento bilionário de publicidade dos grandes bancos, prefere sempre dar notícias que causem ainda mais medo em todos.
Isso tem uma razão: tudo o que os bancos não querem é que as pessoas possam receber e enviar dinheiro uma para as outras, de forma fácil e digital, sem precisar de nenhuma instituição entre elas. Afinal, o que seria dos bancos sem o nosso dinheiro?
Neste sentido, é bastante peculiar que um dos bancos digitais mais populares do Brasil comece a falar sobre Bitcoin.
O Nubank começou a postar pequenos artigos sobre a “moeda” digital. Mas com qual intenção?
No final de maio, eles fizeram um texto falando sobre “O que é o Bitcoin”, definindo-o como uma “criptomoeda digital descentralizada”.
Menos de um mês depois, em junho, eles publicaram outro texto, comentando sobre a grande volatilidade do Bitcoin.
E agora, em julho, outro sobre a tal “cruz da morte”, uma baboseira que serve mais para apavorar novatos que não estudam do que realmente informar.
Então fica a pergunta: por qual razão um banco tão mainstream está enfatizando tanto o Bitcoin, que é o terror das instituições financeiras que ganham a vida justamente segurando o nosso dinheiro?
Tem algo no ar.
Estaria o Nubank pensando em investir em criptoativos no futuro? Em se transformar em uma plataforma que também ofereça este tipo de investimento?
Se sim, seria uma outra revolução que ele faria no mercado brasileiro, pois nenhum outro até o momento deu sinais de que possa algum dia ir para esse lado.
Por enquanto fiquemos apenas de olho, para saber o que estes artigos “ocasionais” podem significar.
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