O assunto da semana sem dúvida foi a quebra de dois importantes bancos nos Estados Unidos: Silicon Valley Bank e Signature. Ambos são conhecidos por financiar startups.
Com a notícia das quebras, o medo do mercado durante o final de semana foi o de haver uma onda de insolvência em diversas instituições que dependiam do banco para a sua saúde financeira.
No Brasil, os olhares se voltaram todos aos bancos digitais, que cresceram muito nos últimos anos. E o problema é que um pânico nos clientes tem o potencial de provocar o temido bank run, que é quando uma quantidade enorme de clientes resolve retirar todo o seu dinheiro das contas, ao mesmo tempo.
Nenhum banco moderno é capaz de suportar um bank run, ainda mais startups financeiras.
Por essa razão, todos os bancos digitais brasileiros correram para afirmar que não possuem nenhuma relação com os bancos que quebraram, para evitar pânico nos clientes. Alguns deles foram:
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- Nubank
- Banco Inter
- C6 Bank
- PagSeguro
- Mercado Pago
- PicPay
- Agibank
- Banco Original
- Neon
Nenhum dessas instituições financeiras tem qualquer relação com os bancos que quebraram nos Estados Unidos.
Corro riscos?
Tudo que se trata de finanças há sempre algum risco. Até mesmo deixar o dinheiro embaixo do colchão de casa oferece riscos. 😝
Mas não, se o seu medo é que seu banco digital vá quebrar na semana que vem, fique um pouco mais tranquilo. Isso que aconteceu nos Estados Unidos está sendo amparado pelo Governo de lá, tentando evitar o que aconteceu em 2008.
Para evitar menos prejuízos no pior dos casos, o ideal é você diversificar onde coloca o seu dinheiro. Não deixe tudo em uma única instituição ou em um único investimento. Assim, se um banco por aqui quebrar, você ainda vai ter parte do seu dinheiro em outro.
E vale lembrar que temos a proteção do FGC (Fundo Garantidor de Créditos), que devolve até R$250.000 em caso de falência da instituição financeira. Porém, você deve procurar sempre aquelas que oferecem essa proteção.