Como uma das medidas relativas à pandemia de COVID-19, o governo federal anunciou nesta quarta-feira (1) que irá zerar o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) do crédito, incluindo uso do chamado “cheque especial” e o rotativo do cartão de crédito.
Entenda neste artigo como isso funcionará.
O IOF é um imposto cobrado pelo governo em diversos tipos de movimentações financeiras.
Quando você faz uma compra no exterior com cartão de crédito, ou quando compra dólar no câmbio. Também ao deixar sua grana em contas de pagamento que rendem diariamente, como Nubank e PicPay, paga IOF quando saca o dinheiro.
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Você também paga IOF quando pega “dinheiro emprestado” com alguma instituição financeira. Não apenas quando você pede um empréstimo propriamente dito, mas também quando fica no cheque especial da sua conta ou então atrasa o pagamento da fatura do cartão. Isso é considerado como você estar devendo para a instituição e o governo te taxa por isso.
Mas na questão dos empréstimos, isso vai mudar temporariamente.
O governo anunciou que o IOF para este tipo de movimentação (cheque especial, empréstimos e dívida não paga no cartão de crédito) não será cobrado até início de julho, a princípio.
A intenção é diminuir os gastos dos cidadãos em tempos de confinamento e redução da produção econômica.
Mas atenção: apenas o IOF deixará de ser cobrado nesses 3 meses. Juros e multas (que são cobrados pelas instituições e não pelo governo) continuarão sendo cobrados e, quando não pagos, crescem como uma bola de neve.
A dica então é tentar ao máximo se livrar das dívidas e não deixar pendências, pois a situação pode piorar bastante daqui alguns meses.
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